Casa de Artes Helena Kolody

Espaço Cultural

10:04

‘Memórias do subterrâneo’ estreia dia 20

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Matéria no Jornal Folha de Irati

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010


Consagrada nos grandes centros e outros estados, a montagem “Memórias do subterrâneo” chega agora a Irati, inaugurando sua primeira temporada.

Adaptação da obra homônima de F. Dostoiévski, a peça dirigida por Emerson Rechenberg é um monólogo que se passa em meados do século 19, e conta a história de um ex-funcionário público que, ao pedir demissão, isola-se em seu universo e das pessoas que o cercam.

Segundo o diretor, que também atua no espetáculo, o “subterrâneo” é uma analogia do apartamento do personagem, o qual cria um universo particular, “Apesar da história se passar em outro século, a trama traz mensagens diretas e atuais”, afirma.

A peça, que desde 2005 vem atraindo público de todas as idades, já atingiu mais de 30 mil pessoas em suas 250 apresentações em São Paulo, Curitiba e demais cidades do interior.



CENÁRIO

Um dos grandes desafios do espetáculo, além de um texto de grande veemência, é a adaptação do cenário.

Nas versões anteriores, segundo Emerson, a estrutura, que contemplava a construção de um porão, era um dos grandes obstáculos, pois além do alto custo não tinha mobilidade para que o espetáculo acontecesse em cidades de menor porte. “Mas, ao longo do tempo, vimos uma possibilidade de levar cultura e ao mesmo tempo um espetáculo de qualidade, sem que para isso tivesse que depreender uma maior estrutura com custos elevados”, frisa.

Em Irati, as apresentações, que acontecem no Centro Cultural Clube do Comércio, são uma versão híbrida das duas formas já encenadas; assim, foi utilizado um local onde se pode representar um pouco do cenário real da peça.



PREPARAÇÃO

Para o ator e diretor, a peça, cuja duração é de 1h15min, é mais um desafio, pois, por não contar com várias cenas, cabe ao texto forte e envolvente a tarefa de prender a plateia.

Muito embora a peça venha sendo feita há mais de dois anos, é sempre um desafio, “As apresentações ao vivo são sempre uma surpresa, pois depende muito do próprio público e do ambiente onde está sendo encenado”, afirma Emerson.



ESPETÁCULO

A estreia da peça acontece no próximo sábado (20), e conta com a direção e atuação de Emerson Rechenberg. As apresentações acontecem nas próximas seis semanas, sempre às sextas-feiras e aos sábados, às 21 horas, no Centro Cultural Clube do Comércio. Os ingressos estão à venda: R$ 10,00 (inteira); e R$ 5,00 (meia-entrada), para estudantes e idosos.



A ARTE DO TEATRO NO INTERIOR

Quando nos referimos à cultura e arte, sabemos das dificuldades encontradas em vários aspectos, apoio, participação e reconhecimento.

Há aproximadamente um ano em Irati, Emerson Rechenberg falou que é muito difícil convencer as pessoas de que a arte é um trabalho sério e de qualidade.

Apesar disso, vem sentindo aos poucos uma transformação positiva, “O primeiro passo vem sendo a formação de pessoas para essa atividade, que acaba trazendo ainda mais seguidores e adoradores do teatro e das artes”, enfatiza.

E o segundo passo, para ele, é a valorização das pessoas para o teatro, mostrando a necessidade da atividade para todos os lugares, seja interior, seja cidade grande. Segundo Emerson, é importante, além de ter vários grupos de teatro no município, a frequência de espetáculos, formando público apreciador.

“É dessa forma que vamos construir aos poucos uma base sólida de cultura e valorização do teatro em nosso município”, finaliza Emerson.

12:41

Inscreva-se

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Curso de Teatro Intensivo ou Curso Livre de Teatro

Centro Cultural Clube do Comércio

Rua XV de Julho, 310 - centro

Irati - PR

Tel: (42) 3907 - 3158

Cel: (42) 9141 - 5565

e-mail: cahkirati@hotmail.com

blog: http://casaarteskolody.blogspot.com

site: http://arteshelenakolody.no.comunidades.net/



18:44

Memórias do Subterrâneo

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11:55

Histórico - Casa de Artes Helena Kolody

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2004

* 07 de Maio – inauguração da sede em Curitiba

* Maio a Agosto – RESTOS IMORTAIS

 

2005

* Abril a Agosto - RÁDIO COQUELUCHE

* Setembro a Dezembro – MEMÓRIAS DO SUBTERRÂNEO – Troféu Gralha Azul de Melhor Ator

* Dezembro – ARQUITRUQUE – Alunos do Curso Livre de Teatro

 

2006

* Maio a Agosto – A FUGA – Troféu Gralha Azul Categoria Cenografia

* Junho – Performance DATASUL

* Dezembro – A INTRUSA – Alunos do Curso Livre de Teatro

 

2007

* Março a Maio – MEMÓRIAS DO SUBTERRÂNEO – VIGA Espaço Cênico - São Paulo

* Maio a Agosto – TV COQUELUCHE

* Setembro – Performance SPAIPA – COCA-COLA

* Dezembro – O HOMEM DO PRINCÍPIO AO FIM  e A MAIS FORTE – Alunos do Curso Livre

de Teatro

 

2008

* Julho – Início das Atividades em Irati

* Agosto – MEMÓRIAS DO SUBTERRÂNEO – Reabertura do Teatro Cleon Jacques - Curitiba

* Novembro – SONHOS EM CONSERVA – Casa da Cultura – Alunos do Curso Livre

* Dezembro – ARQUITRUQUE – Clube do Comércio – Alunos do Curso Livre 

 

2009

* Janeiro/Fevereiro – AS ÚLTIMAS FLORES QUE COLHI – Clube do Comércio

* Abril – Leitura Dramática Teatro da Caixa – Curitiba

* Maio – Esquete Teatral Encontro Regional de Enfermagem

* Maio/Julho – OS TONS DA REMINISCÊNCIA – Clube do Comércio/Mostra Paralela FENATA

2009 (Castro e Carambeí)

* Junho – Início Curso de Extensão em Teatro na Unicentro - Irati

* Julho – CONVERSAS EM LATA – Clube do Comércio

* Agosto – Abertura dos Jogos Abertos

* Setembro a Novembro – SEIS PERSONAGENS A PROCURA DE UM AUTOR – Clube do

Comércio/Mostra Paralela FENATA 2009 (Palmeira)

* Novembro – A MAIS FORTE – American Bar

* Novembro – BODAS DE SANGUE – Unicentro

* Dezembro – Performance Teatral – TIGRE - Castro

07:14

Análise - Memórias do Subsolo

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O subsolo aparece como sendo o subconsciente humano. É no subsolo que se encontram pensamentos e ideias que queremos esconder de todos, até de nós mesmos, e são esses pensamentos que comandam nossos atos:

"Todo homem tem algumas lembranças que ele não conta a todo mundo, mas apenas a seus amigos. Ele tem outras lembranças que ele não revelaria nem mesmo para seus amigos, mas apenas para ele mesmo, e faz isso em segredo. Mas ainda há outras lembrancas em que o homem tem medo de contar até a ele mesmo, e todo homem decente tem um considerável número dessas coisas guardadas bem no fundo. Alguém até poderia dizer que, quanto mais decente é o homem, maior o número dessas coisas em sua mente."

Para o homem culto e inteligente, o correto é não fazer nem ser nada, pois no fundo ele sabe que de nada adianta. Alguns poderiam acusá-lo de preguiça, mas até mesmo isso seria um elogio.

"Oh, se eu não fizesse nada unicamente por preguiça! Meu Deus, como eu me respeitaria então! Respeitar-me-ia justamente porque teria a capacidade de possuir em mim ao menos a preguiça; haveria, pelo menos, uma propriedade como que positiva, e da qual eu estaria certo. Pergunta: quem é? Resposta: um preguiçoso. Seria muito agradável ouvir isto a meu respeito. Significaria que fui definido positivamente; haveria o que dizer de mim. "Preguiçoso!" realmente é um título e uma nomeação, é uma carreira. Não brinqueis, é assim mesmo. Seria então, de direito, membro do primeiro dos clubes, e ocupar-me-ia apenas em me respeitar incessantemente."

O tema da inércia aparece por diversas vezes, argumentando sobre a impotência do ser humano perante as leis da natureza. O livre arbítrio também é questionado. O subsolo é seu subconsciente:

"O fim dos fins, meus senhores: o melhor é não fazer nada! O melhor é a inércia consciente! Pois bem, viva o subsolo! Embora eu tenha dito realmente que invejo o homem normal até a derradeira gota da minha bílis, não quero ser ele, nas condições em que o vejo (embora não cesse de invejá-lo. Não, não, em todo caso, o subsolo é mais vantajoso!) Ali, pelo menos, se pode… mas estou mentindo agora também. Minto porque eu mesmo sei, como dois e dois, que o melhor não é o subsolo, mas algo diverso, absolutamente diverso, pelo qual anseio, mas que de modo nenhum hei de encontrar! Ao diabo o subsolo!"

As citações aqui referem-se a tradução de Boris Schnaiderman direta do russo.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Notas_do_Subterrâneo

07:09

Notas do Subterrâneo - Memórias do Subsolo

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As Notas do Subterrâneo também traduzido como Memórias do Subsolo ou Notas do Subsolo é um pequeno romance de Fiódor Dostoiévski. Esta obra é considerada como a primeira obra existencialista do mundo. Apresenta-se como um excerto das memórias de um empregado civil aposentado que vive em São Petersburgo. O livro é dividido em duas partes, e realmente muito pequeno quando comparado ao tamanho das outras obras primas de Dostoiévski.

Este é um homem amargo, isolado, sem nome (chamado geralmente de homem subterrâneo). Este personagem, que não menciona seu nome em nenhum momento, encena na primeira parte do romance, que leva o nome de "O subsolo", um grande solilóquio com a intenção de "comover" de alguma forma seu leitor. Este leitor é de suma importância que seja detectado na leitura, pois o discurso do narrador é "moldado" por seu receptor, dessa forma o seu solilóquio, na verdade, é uma grande evocação de discursos alheios que são parodiados de uma forma zombeteira e às avessas.


O persoangem chega a dizer que é um homem mal, mas no fundo pode ser facilmente agradado pois no fundo é uma pessoa de bem, e isso o aflige. Diz que os homens sanguinários eram cultos e inteligentes (reforçando as idéias de Raskolnikov em Crime e Castigo), e que ele mesmo gostaria muito de encontrar um motivo pra dar sentido a sua vida, como os chamados homens de ação. Ele conclui que "o melhor é não fazer nada".

Na segunda parte, nomeada de "A propósito da neve molhada", há três episódios que relatam de uma forma concreta como o nosso anti-herói é encurralado socialmente pelos discursos e ações de uma sociedade despótica. Essa narrativa é exposta com uma visão da consciência do protagonista, num dos melhores exemplos do recurso literário fluxo de consciência.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Notas_do_Subterrâneo

Foto: Emerson Rechenberg no Monólogo "Memórias do Subterrâneo".

06:57

Memórias do Subsolo

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Escrito na cabeceira de morte de sua primeira mulher, numa situação de aguda necessidade financeira, "Memórias do Subsolo" (ou Memórias do Subterrâneo) condensa um dos momentos mais importantes da literatura ocidental, reunindo vários temas que reaparecerão mais tarde nos últimos grandes romances do escritor russo. Aqui ressoa a voz do "homem do subsolo", o personagem-narrador que, à força de paradoxos, investe ferozmente contra tudo e contra todos, contra a ciência e contra a superstição, contra o progresso e contra o atraso, contra a razão e a desrazão; mas investe, acima de tudo, contra o solo da própria consciência, criando uma narrativa ímpar, de altíssima voltagem poética, que se afirma e se nega a si mesma sucessivamente. Não é por acaso que muitos acabaram vendo neste livro uma prefiguração das idéias de Freud acerca do inconsciente. O próprio Nietzsche, ao lê-lo pela primeira vez, escreveu a um amigo "A voz do sangue (como denominá-lo de outro modo?) fez-se ouvir de imediato e minha alegria não teve limites".

06:43

Fiódor Dostoevski

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Fiódor Mikhailovich Dostoevski - (Moscou, 11 de Novembro de 1821 — São Petersburgo, 9 de Fevereiro de 1881) – ocasionalmente grafado como Dostoievsky – foi um escritor russo, considerado um dos maiores romancistas da literatura russa e um dos mais inovadores artistas de todos os tempos. É tido como o fundador do existencialismo, mais frequentemente por Notas do Subterrâneo, descrito por Walter Kaufmann como a "melhor proposta para existencialismo já escrita."

A obra dostoievskiana explora a autodestruição, a humilhação e o assassinato, além de analisar estados patológicos que levam ao suicídio, à loucura e ao homicídio: seus escritos são chamados por isso de "romances de idéias", pela retratação filosófica e atemporal dessas situações. O modernismo literário e várias escolas da teologia e psicologia foram influenciadas por suas idéias.

Dostoiévski, aos 17 anos, teve uma grande crise de epilepsia após saber que seu pai havia sido assassinado pelos próprios colonos e deixou o exército cinco anos depois para dedicar-se integralmente à atividade literária. Dostoiévski passou a afastar-se das armas, mas acabou envolvendo-se em conspirações revolucionárias, das quais passou pela prisão e pela condenação de morte, embora a pena tenha sido comutada. Alguns autores acreditam que essas dificuldades pessoais auxiliariam Fiódor a se estabelecer como um dos maiores romancistas do mundo, mas de fato seu reconhecimento definitivo como "escritor universal" veio somente depois dos anos 1860, com a publicação de seus grandes romances: O Idiota e Crime e Castigo, este publicado em 1866, considerado por muitos como uma das obras mais famosas da literatura mundial.

Seu último romance, Os Irmãos Karamazov, foi considerado por Sigmund Freud como o melhor romance já escrito. Segundo o biógrafo Nicholas Berdiaiev, a obra dostoievskiana vem atingindo grande popularidade no Brasil por causa de "suas características muito próximas do brasileiro", e salienta que a obra de Fiódor é marcada pelo anticapitalismo, por uma reação ao capitalismo selvagem, algo que parece tocar o leitor brasileiro hoje." A obra de Dostoiévski exerce uma grande influência no romance moderno, legando a ele um estilo caótico, desordenado e que apresenta uma realidade alucinada.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Fiódor_Dostoiévski

06:38

Memórias do Subterrâneo - Fiódor Dostoievski

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A Casa de Artes Helena Kolody apresenta o monólogo MEMÓRIAS DO SUBTERRÂNEO, de Fiódor Dostoevski, com Emerson Rechenberg.

De 20 de fev. a 28 de março (sábados e domingos)

Local: Centro Cultural Clube do Comércio

Horário: 21:00h

* Ingressos antecipados na livraria Centenário


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